sábado, 8 de maio de 2010

Cheiro de liberdade

Me lancei ao ar livre.Que confusa sensação;alegria misturada a uma grande ansiedade e um pouco de medo.Incrível dia foi esse,mais uma oportunidade de me superar e me superei.Falei com pessoas que nunca conheci,passei por lugares nunca antes vistos,e que lugares eram estes,nem pareciam de verdade.Da janela do carro pude ver a imensidão que eu nem imagina que existia.O vento que batia no meu rosto tinha um cheiro especial,era o cheiro da liberdade que eu não imaginava que conhecia,mas ele não era estranho pra mim.

Só me eram estranhas aquelas casas com janelas pequenas no meio de todo aquele verde;plantaçãoes,rios,a terra vermelha.Todas aquelas pessoas vivem ali e parecem tão felizes vistas de longe,mas acho que realmente devam ser.Na verdade,acho que deve acontecer como nos filmes,nas novelas...toda aquela imensidão parecia um cenário e eu estava dentro dele.

Chegando à cidade desconhecida da confusa sensação,as pessoas pareciam ter a mesma simplicidade que aquelas das casas com janelas pequenas.No meio da rua completamente perdido,uma mulher me mostrou um caminho e eu confiei nela.Segui incansavelmente em frente,até encontrar a tal ponte com faixas amarelas de que ela falou;e eu a encontrei.Pensei em como existem pessoas boas no mundo,aquela mulher podia ter dito oque quisesse que eu acreditaria nela.Felizmente ela tem a simplicidade dos honestos,mais ainda faltava o resto do caminho que eu esqueci,por culpa da ansiedade em chegar a ponte.O jeito foi contar mais uma vez com o desconhecido;e mais uma vez ele foi bondoso comigo.

Então cheguei,tudo que eu procurava era uma rodoviária,um jeito mais certo de voltar pra casa.Por mais gostoso que seja o cheirinho da liberdade,tudo que eu queria naquele momento era me sentir seguro dinovo.No caminho de volta mais uma vez o vento batia no meu rosto e era mais forte,a diferença é que nesse momento já não tinha medo.O cheiro da liberdade já não me dá medo.Descobri que liberdade é o direito que todos temos;ou ao devíamos ter de evoluir.Sermos como borboletas e nos transformarmos.Não precisar,nem aceitar sermos aprisionados.Aprendi com as borboletas,num dia de longa e silenciosa metamorfose.Como uma borboleta já era hora de voltar ao meu jardim cuidado.

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